Boa-noite, alunos do 2º ano do Ensino Médio (EJA)
Posto aqui para vocês o conteúdo a ser visto esta semana sobre literatura. Façam a gentileza de imprimir e trazer para a classe nas próximas aulas. Na impossibilidade, falem comigo. Obrigada.
Há dois grandes gêneros em literatura: o lírico e o épico.
Camões lírico
Fonte: http://www.citi.pt/ciberforma/ana_paulos/ficheiros/lusiadas.pdf
Amor é fogo que arde sem se ver
Posto aqui para vocês o conteúdo a ser visto esta semana sobre literatura. Façam a gentileza de imprimir e trazer para a classe nas próximas aulas. Na impossibilidade, falem comigo. Obrigada.
GÊNEROS LITERÁRIOS
Há dois grandes gêneros em literatura: o lírico e o épico.
Lírico - Expressão de sentimentos individuais, geralmente o “eu” do
autor (subjetivismo). 1ª pessoa do singular no tempo presente.
Épico- Expressão de sentimentos ou narrativas sobre a coletividade, um
povo ou sociedade em especial. São epopeias e os fatos são geralmente narrados
no passado.
Há também o gênero drama- Fala sobre os conflitos das relações humanas.
Geralmente esse gênero pertence ao teatro. Ex: Auto da compadecida, O alienista
etc.
Camões lírico
Fonte: http://www.citi.pt/ciberforma/ana_paulos/ficheiros/lusiadas.pdf
Amor é fogo que arde sem se ver
1
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5 6 7
8 9 10
A/mor/ é/ fo/go/ que ar/de/ sem/ se/ ver/;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
Camões épico
Os Lusíadas
Versos
decassílabos heróicos acento na 6ª e 10ª sílabas
Canto
I
1
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5 6 7
8 9 10
As /ar/mas /e os /Ba/rões /as/si/na/la/dos
Que/ da O/ci/den/tal/ prai/a/ Lu/si/ta/na
Por mares nunca de antes
navegados
Passaram ainda além da
Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força
humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto
sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram
dilatando
A Fé, o Império, e as terras
viciosas
De África e de Ásia andaram
devastando,
E aqueles que por obras
valerosas
Se vão da lei da Morte
libertando,
Cantando espalharei por toda
parte,
Se a tanto me ajudar o engenho
e arte.
Cessem do sábio Grego e do
Troiano
As navegações grandes que
fizeram;
Cale-se de Alexandro e de
Trajano
A fama das vitórias que
tiveram;
Que eu canto o peito ilustre
Lusitano,
A quem Neptuno e Marte
obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga
canta,
Que outro valor mais alto se
alevanta.
Existem verbos decassílabos sáficos: Acentuação na 4ª, 8ª e 10ª sílabas
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